25.10.07

OS MOTIVOS DAS INVASÕES FRANCESAS

Daniela Alexandre, Jorge Fernandes e Patrícia Costa, 8ºA


Napoleão Bonaparte

Em França iniciam-se, em 1789, os acontecimentos políticos da Revolução Francesa, baseada nos princípios da “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, que conduziram à execução do rei Luís XVI e da rainha Maria Antonieta. Os principais países da Europa coligaram-se contra a França, porque não queriam que estas ideias chegassem até eles. Portugal tenta fazer uma tripla aliança com a Espanha e a Inglaterra, para garantir protecção, mas estes países fizeram um acordo secreto, excluindo Portugal.
Esta exclusão trazia-nos problema, então o príncipe D. João (a rainha D. Maria I tinha enlouquecido) conseguiu, em 1793, acordos
com a Espanha e a Inglaterra, separadamente. Nesta altura o governo espanhol pede ajuda a Portugal para participar na Campanha do Rossilhão (Pirinéus Orientais). As tropas Portuguesas embarcaram, em Lisboa, dirigindo-se á Catalunha, juntando-se às espanholas. Enquanto os Portugueses combatiam nos Pirinéus, os delegados espanhóis negociavam a paz com a França, em segredo. Portugal ficou numa situação difícil e nos anos seguintes, os agora aliados, França e Espanha, tentam romper a nossa aliança com a Inglaterra e nosso país procura manter a neutralidade, o que nem sempre foi possível.
No auge das vitórias militares francesas na Europa, Napoleão Bonaparte toma o poder em França (1.º cônsul, em 1799, depois imperador, em 1804). Dominada toda a Europa, directa ou indirectamente, faltava derrotar a Inglaterra. Então, os franceses bloquearam, em 1806, os portos da Europa aos navios Ingleses, foi o chamado bloqueio continental, uma forma de levar a Inglaterra à rendição. Portugal tenta ganhar tempo, mas Napoleão dá-nos um prazo (30 de Setembro de 1807) para aderir ao bloqueio, declarar guerra à Inglaterra e confiscar os bens dos cidadãos ingleses residentes no nosso país. Portugal não respondeu.
Entretanto, a 27 de Outubro de 1807, França e Espanha reafirmam a sua aliança, assinando o tratado de Fontainebleau, que previa, num acordo secreto, a partilha de Portugal:
o A província de Entre Douro e Minho seria dada ao rei da Etrúria;
o As províncias do Alentejo e o reino dos Algarves seriam dados a Manuel Godoy, Príncipe da Paz, primeiro-ministro de Espanha;
o As províncias da Beira, Trás-os-Montes e a Estremadura ficavam sobre a tutela francesa até à paz geral.
o As duas partes (França e Espanha) partilhariam entre si as ilhas, colónias e mais propriedades ultramarinas de Portugal.

Mas a invasão de Portugal já tinha sido tomada por Napoleão. Atravessando a Espanha, o exército francês, comandado por Junot, chega a Alcântara a 17 de Novembro de 1807. Com o auxílio de três divisões espanholas, estão prestes a entrar em Portugal pela Beira Baixa.


General Junot
Créditos fotográficos:

11.10.07

O nosso projecto

Hoje, no Clube de História Local, estivemos a investigar sobre a Primeira Invasão Francesa e a Batalha do Vimeiro (18o7-1808). O tema foi dividido em sub-temas (um para cada grupo):

1. Causas das Invasões Francesas
2. A Fuga da Família Real para o Brasil
3. Percurso das Tropas Francesas até Lisboa
4. A Implantação dos Franceses no País
5. Reacção dos Portugueses à ocupação francesa
6. Desembarque dos Ingleses e Posicionamento dos exércitos na Batalha do Vimeiro
7. O Armistício e a Convenção de Sintra


Também estivemos a ver um vídeo do professor José Hermano Saraiva, sobre as Invasões Francesas, para tirar ideias com vista à realização de um DVD sobre o tema.

João Pedro Alfaiate Rodrigues, 7º ano