Napoleão Bonaparte
Em França iniciam-se, em 1789, os acontecimentos políticos da Revolução Francesa, baseada nos princípios da “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, que conduziram à execução do rei Luís XVI e da rainha Maria Antonieta. Os principais países da Europa coligaram-se contra a França, porque não queriam que estas ideias chegassem até eles. Portugal tenta fazer uma tripla aliança com a Espanha e a Inglaterra, para garantir protecção, mas estes países fizeram um acordo secreto, excluindo Portugal.
Esta exclusão trazia-nos problema, então o príncipe D. João (a rainha D. Maria I tinha enlouquecido) conseguiu, em 1793, acordos com a Espanha e a Inglaterra, separadamente. Nesta altura o governo espanhol pede ajuda a Portugal para participar na Campanha do Rossilhão (Pirinéus Orientais). As tropas Portuguesas embarcaram, em Lisboa, dirigindo-se á Catalunha, juntando-se às espanholas. Enquanto os Portugueses combatiam nos Pirinéus, os delegados espanhóis negociavam a paz com a França, em segredo. Portugal ficou numa situação difícil e nos anos seguintes, os agora aliados, França e Espanha, tentam romper a nossa aliança com a Inglaterra e nosso país procura manter a neutralidade, o que nem sempre foi possível.
No auge das vitórias militares francesas na Europa, Napoleão Bonaparte toma o poder em França (1.º cônsul, em 1799, depois imperador, em 1804). Dominada toda a Europa, directa ou indirectamente, faltava derrotar a Inglaterra. Então, os franceses bloquearam, em 1806, os portos da Europa aos navios Ingleses, foi o chamado bloqueio continental, uma forma de levar a Inglaterra à rendição. Portugal tenta ganhar tempo, mas Napoleão dá-nos um prazo (30 de Setembro de 1807) para aderir ao bloqueio, declarar guerra à Inglaterra e confiscar os bens dos cidadãos ingleses residentes no nosso país. Portugal não respondeu.
Entretanto, a 27 de Outubro de 1807, França e Espanha reafirmam a sua aliança, assinando o tratado de Fontainebleau, que previa, num acordo secreto, a partilha de Portugal:
o A província de Entre Douro e Minho seria dada ao rei da Etrúria;
o As províncias do Alentejo e o reino dos Algarves seriam dados a Manuel Godoy, Príncipe da Paz, primeiro-ministro de Espanha;
o As províncias da Beira, Trás-os-Montes e a Estremadura ficavam sobre a tutela francesa até à paz geral.
o As duas partes (França e Espanha) partilhariam entre si as ilhas, colónias e mais propriedades ultramarinas de Portugal.
Mas a invasão de Portugal já tinha sido tomada por Napoleão. Atravessando a Espanha, o exército francês, comandado por Junot, chega a Alcântara a 17 de Novembro de 1807. Com o auxílio de três divisões espanholas, estão prestes a entrar em Portugal pela Beira Baixa.
4 comentários:
ainda me lembro quando dei as invasões francesas este ano vou voltar a falar disso se nao me engano... continuação de bom trabalho... bjs
Obrigada Sara pelo apoio que sempre tens dado ao nosso clube. Fidelidade esperada de quem fez parte do grupo do grupo inicial.
Espero que os estudos continuem a correr bem.
Bjs
Prof.ª Maria dos Anjos
Bem, que trabalho que isto deu a fazer, mas no final é bom poder ver uma coisa bem sucedida, pensando no trabalho que deu. Esperemos que o resto do trabalho continue a sair bem, e à de sair, para podermos ver mesmo o produto final. xau
Sabem que o Jorge e as suas colegas de grupo, Daniela e Patricia (alunos do 8.º ano), estiveram hoje a experimentar o programa para fazer o DVD e conseguiram introduzir fotografias, imagens em movimento, texto e voz off num DVD experimental. Agora vão ter que nos explicar como é que se faz numa das próximas sessões do clube.É que nos clubes todos nós estamos a aprender, professores e alunos. Depois é necessário partilhamos as descobertas.
Outro passo importante que demos no clube foi, em cada sessão, cada grupo ser responsável pela publicação do seu trabalho. Isto à medida que os trabalhos estejam concluídos. Com os portáteis já temos os meios necessários.
Parabéns a este grupo e a todos os outros!
Prof.ª Maria dos Anjos
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