Melissa, Diana, Rita e Rúben
Para terminar os textos sobre esta freguesia, gostaríamos de nos referir aos símbolos que se encontram no seu brasão, pois contêm referências históricas muito interessantes:
Barca medieval: evoca a lenda da toponímia de S. Lourenço dos Galegos, padroeiro da paróquia e nome da freguesia antes de 1910. Num manuscrito de 1767(*1), o padre Manuel Antunes de Carvalho refere que segundo a tradição o vocábulo “Galegos” vinha do tempo em que o mar chegava perto da igreja (*2). Dizia a lenda que uma embarcação vinda do norte, ao passar em frente ao local, apanhou uma forte tempestade e, no meio da aflição e perigo, os seus tripulantes prometeram e fizeram voto a S. Lourenço de que se ele os libertasse daquele perigo, trariam uma imagem do mártir para aquela terra. E, assim o fizeram. Este santo é o que se encontra no nicho em frente à porta da igreja e, segundo o mesmo padre, a freguesia ficou com o seu nome por este ser mais antigo que a origem da igreja e com o sobrenome de “galegos” por ter sido trazido por gentes do norte.
Pico de pedreiro e compasso: são os instrumentos usados ainda hoje na indústria de transformação da pedra e que existe na freguesia desde a sua fundação, na Idade Média.
Monte de oito cômoros: simboliza as oito povoações que compõem a freguesia e a sua localização no planalto das Cesaredas.
*1 Na Idade Média e até ao século XVI, o mar cobria parte da zona costeira actual.
*2 Citado por Rui Marques Cipriano, «São Bartolomeu», Vamos Falar da Lourinhã, Lourinhã, ed,ª Câmara Municipal da Lourinhã, [2001], p.270.
Monte de oito cômoros: simboliza as oito povoações que compõem a freguesia e a sua localização no planalto das Cesaredas.
*1 Na Idade Média e até ao século XVI, o mar cobria parte da zona costeira actual.
*2 Citado por Rui Marques Cipriano, «São Bartolomeu», Vamos Falar da Lourinhã, Lourinhã, ed,ª Câmara Municipal da Lourinhã, [2001], p.270.
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