Magda Rodrigues e Inês Bonifácio
Garantindo que Junot seria bem recebido na cidade, o conde Jean Victor de Novion, um francês emigrado, comandante do corpo de polícia, destacou para o escoltar 30 praças da guarda real a cavalo.
No dia 30 Novembro de 1807, pelas 9 horas da manhã, os populares estavam reunidos na porta de Arroios para assistir à passagem do exército napoleónico. As tropas francesas encontravam-se debilitadas, sujas, descalças; o que causou dó e piedade por parte da população lisboeta. Esta recebeu os franceses com alguma empatia, porque se sentiu abandonada pelos seus governantes.
Também as classes altas que eram os nobres e burgueses, denominados “afrancesados” ou jacobinos, os receberam com muito agrado, porque ansiavam a revolução. Imaginavam transpor os modelos franceses para Portugal, os quais trariam o progresso e uma sociedade mais livre.
Os primeiros meses da administração de Junot foram bastante tranquilos porque as elites culturais aceitaram a invasão como libertação e progresso, uma forma de divulgação dos ideais da revolução francesa. Também o Conselho de Regência permitiu esse período de tranquilidade porque satisfazia todas as necessidades dos franceses, seguindo as orientações do príncipe D. João que se refugiara no Brasil.
A dissolução do Conselho de Regência (Fevereiro de 1808), o controlo francês das instituições da administração fiscal e os pesados impostos lançados sobre o povo e a igreja abalaram a tranquilidade do regime. Iniciam-se então pequenos focos de revolta apoiados pelos soldados ingleses.
5 comentários:
Olá historiadores de Ribamar
Este ano lectivo ainda não tinha tido possibilidade de visitar este vosso cantinho.
Gostei do que li, estão a realizar um óptimo trabalho, parabéns a todos e continuem a divulgar a nossa história.
Obrigada Margarida pelo apoio!
Os nossos historiadores têm andado um bocadinho atrapalhados com a pesquisa e redacção dos textos, que é para eles a parte mais difícil. Mas esta fase está quase concluída e agora vamos entrar numa etapa mais lúdica com a recolha de imagens, para a elaboração do DVD. Mas,como eu lhes costumo dizer, para se fazer algo bem feito é necessário "suar" um pouco.
O grupo do Jorge Fernandes está a avançar na experimentação do programa informático para fazer o DVD.E já aprenderam a trabalhar com ele, em apenas 90'.Agora têm que nos ensinar a nós.
Meninas:
O vosso post ficou excelente!
Parabéns!
gostei deste post.. muito bem elaborado e é sobre um tema muito interessante.
é verdade, de inicio custou mais, mas agora já está a ser cada vez mais divertido, e cada vez ve-se melhor a evolução, fruto do "suor" de que a stora fala. Bem, os primeiros, ou antes para ser mais correcto, muitos dos passos já estão dados, havemos de chegar ao final e´´a de ficar algo muito interessante, avaliando pela antevisão. Adeus
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