A Fuga da Família Real Para o Brasil
Bruna Pinto e Liliana Verissimo
No dia 27 de Novembro, a corte portuguesa embarcou para o Brasil, fugindo do general Junot que estava a chegar a Lisboa. Dois dias depois a frota, escoltada por navios ingleses, partiu de Belém e no dia seguinte os franceses chegavam à capital. «A ver navios» (expressão ainda hoje usada) ficou Junot, que ainda se dirigiu ao Forte de S. Julião da Barra para mandar disparar sobre o último navio que se avistava no horizonte, mas sem sucesso.
As notícias que davam conta de que o exército de Junot estava perto de Abrantes ajudaram ainda mais na decisão da família real. D. João, príncipe regente, tinha acedido a fechar os portos e declarar guerra à Inglaterra, num último gesto para deter o avanço de Junot, mas foi em vão. A transferência da corte para o Rio de Janeiro era vista pelo príncipe como a única forma de garantir a independência do país, evitando deste modo ser capturado pelos invasores.
A frota era comandada por Manuel da Cunha Soto-Maior e compunha-se de 8 naus, 3 brigues, 1 escuna e 1 charrua. Os membros da família real foram instalados em diferentes embarcações para que, caso acontecesse algum desastre em mar alto, houvesse sempre um descendente pronto a assegurar a continuação da linhagem. Cerca de 15.000 pessoas acompanharam D. João.
Para o Brasil seguiram as riquezas das capelas e dos palácios reais, num valar calculado em mais de 80 milhões de cruzados. O príncipe terá levado no seu camarote uma pepita de ouro, que os franceses procuraram depois no Palácio da Ajuda, pois fazia parte da lista de bens a saquear.
Durante e depois do embarque reinou a confusão no Terreiro do Paço, na Ribeira das Naus e no cais de Belém. A guarda da marinha embarcou não sendo substituída, pelo que houve quem furtasse tudo o que tinha à mão. Muitos bens tinham ficado para trás, nomeadamente um dos maiores tesouros nacionais – 60.000 volumes, encaixotados, da Biblioteca Real da Ajuda. Acabariam por seguir mais tarde e ficado no Brasil.
A população teve conhecimento da fuga da família real através de um decreto do príncipe. Na ausência do monarca, o país seria governado por um Conselho de Regência.
As notícias que davam conta de que o exército de Junot estava perto de Abrantes ajudaram ainda mais na decisão da família real. D. João, príncipe regente, tinha acedido a fechar os portos e declarar guerra à Inglaterra, num último gesto para deter o avanço de Junot, mas foi em vão. A transferência da corte para o Rio de Janeiro era vista pelo príncipe como a única forma de garantir a independência do país, evitando deste modo ser capturado pelos invasores.
A frota era comandada por Manuel da Cunha Soto-Maior e compunha-se de 8 naus, 3 brigues, 1 escuna e 1 charrua. Os membros da família real foram instalados em diferentes embarcações para que, caso acontecesse algum desastre em mar alto, houvesse sempre um descendente pronto a assegurar a continuação da linhagem. Cerca de 15.000 pessoas acompanharam D. João.
Para o Brasil seguiram as riquezas das capelas e dos palácios reais, num valar calculado em mais de 80 milhões de cruzados. O príncipe terá levado no seu camarote uma pepita de ouro, que os franceses procuraram depois no Palácio da Ajuda, pois fazia parte da lista de bens a saquear.
Durante e depois do embarque reinou a confusão no Terreiro do Paço, na Ribeira das Naus e no cais de Belém. A guarda da marinha embarcou não sendo substituída, pelo que houve quem furtasse tudo o que tinha à mão. Muitos bens tinham ficado para trás, nomeadamente um dos maiores tesouros nacionais – 60.000 volumes, encaixotados, da Biblioteca Real da Ajuda. Acabariam por seguir mais tarde e ficado no Brasil.
A população teve conhecimento da fuga da família real através de um decreto do príncipe. Na ausência do monarca, o país seria governado por um Conselho de Regência.
F
D. João VI
Créditos fotográficos:
1 comentário:
Bom trabalho meninas!
A imagem que escolheram é a mais adequada, mas falta a legenda e o endereço de onde a foram buscar.
Sugiro também que pesquisem sobre a chegada da família real ao Brasil e a importância da sua permanência nesta antiga colónia. Espero regressar em breve.
Bjs.
Prof.ª Maria dos Anjos
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