21.2.08

O Armistício
Catarina e Patrícia 7ºA
Casa no Vimeiro onde provavelmente foi assinado a Armistício

Na manhã do dia 22 de Agosto de 1808, Junot reúne o seu estado-maior em Torres Vedras, para analisar a situação. Apesar do exército francês se haver batido com valentia, a batalha do Vimeiro tinha sido uma autêntica catástrofe. O corpo britânico iria receber mais reforços, a vila de Abrantes tinha sido tomada pelos portugueses, cortando-lhes o caminho para França e em Espanha, os franceses tinham sido afastados para norte do rio Ebro. As tropas estavam desmoralizadas e uma nova batalha seria suicida. A alternativa era negociar com os ingleses.
Enquanto Junot e o seu exército regressava a Lisboa, Kellerman, acompanhado por um intérprete, um trombeteiro e uma pequena escolta a cavalo, parte para o Vimeiro para iniciar as negociações com os britânicos. Os ingleses ao verem os franceses de novo, prepararam-se para uma nova batalha, mas foram surpreendidos com o pedido de suspensão das hostilidades.
O Estado-Maior britânico recebeu bem a proposta de armistício de Kellerman, mas este general jogou com a possibilidade de retomar as hostilidades, de modo a não haver uma rendição incondicional.
No armistício ficou decidido que o rio Sizandro ficaria como linha de demarcação entre os dois exércitos. A vila de Torres Vedras não podia ser ocupada por nenhum deles. Kellerman regressa a esta vila como intermediário das negociações do acordo para a evacuação do exército francês de Portugal.

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