13.3.08

O Presidente da República no Brasil

Bruna Pinto, Sara Antunes e Sara Prioste, 9º A


Por ocasião das Comemorações dos 200 Anos da Chegada da Corte ao Rio de Janeiro, o Presidente da República e a Dr.ª Maria Cavaco Silva visitaram o Brasil entre os dias 6 e 9 de Março, a convite do Presidente Luís Inácio Lula da Silva.
Durante a sua estadia, o Presidente participou em diversos eventos culturais alusivos às comemorações.
Os dois Chefes de Estado inauguraram a Exposição “Um Novo Mundo, Um Novo Império – A Corte Portuguesa no Brasil”, no Museu Histórico Nacional, e participaram numa Sessão Solene no Real Gabinete Português de Leitura.
Na quinta-feira, logo após a chegada, o Presidente e a Dr.ª Maria Cavaco Silva ofereceram, em honra da Cidade do Rio de Janeiro, um concerto da cantora portuguesa Teresa Salgueiro, acompanhada pelo Sexteto João Cristal, no Teatro Municipal da cidade.
No dia 7 de Março ocorrerram diversas iniciativas: uma sessão solene no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – que tornou o Chefe de Estado português seu Presidente Honorário –, um almoço com personalidades do meio cultural brasileiro, um encontro com o Prefeito do Rio de Janeiro, César Maia e com a comissão coordenadora das iniciativas do bicentenário da responsabilidade da Prefeitura e, ainda, um jantar oferecido pelo Presidente Lula da Silva.
No dia 8 de Março o Presidente Cavaco Silva assistiu, na Antiga Sé Imperial, a um espectáculo de luz e som alusivo à chegada da corte ao Rio e a um concerto da Orquestra Sinfónica Brasileira, ao qual se seguiu um jantar oferecido pelo Prefeito da Cidade.
No domingo, último dia da visita, e após a inauguração da exposição “Lisboa no Rio de Janeiro”, na Biblioteca Nacional, o Presidente e a Dr.ª Maria Cavaco Silva ofereceram, na residência do Cônsul-Geral de Portugal no Rio, o Palácio de São Clemente, uma recepção às Comunidades Portuguesas e Luso-Brasileiras, terminando assim o programa das comemorações do bicentenário da chegada da família real ao Brasil.
Fonte: site da Presidência da Repúbica

12.3.08

A chegada da Família Real ao Rio de Janeiro - 8 de Março de 1808

Sara Antunes e Sara Prioste, 9.º A

Para marcar o bicentenário da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, a Prefeitura do Rio de Janeiro preparou um calendário de eventos distribuidos por todos os meses do ano.
Programação completa durante este ano - 2008:
1 – As festividades estão divididas ao longo dos doze meses de 2008, representando cada mês um ano do período joanino, que durou treze anos (1808-1821), excepto o mês de Maio que abrangerá dois anos;
2 – O centro das comemorações é a actual Praça XV de Novembro (antigo Terreiro do Paço), que terá por núcleo a Igreja de N.S.ª do Carmo - Antiga Sé, que também foi a Capela Real;
3 – Durante o ano de 2008, na Igreja de N.S.ª do Carmo voltará a funcionar a Capela Real, onde serão realizados concertos com músicas de época – do Padre José Maurício Nunes Garcia, Marcos Portugal, Sigismund Neukomm e de D. Pedro I;
4 – Grandes espectáculos de teatro de rua irão reproduzir a chegada da Família Real, em obediência estrita aos relatos sobre o desembarque, e a aclamação de D. João VI, com a reprodução dos monumentos efémeros que foram desenhados e construídos na ocasião, transformando a Praça XV num imenso cenário;
5 – Entre as peças teatrais encenadas para a Família Real no Teatro São João, duas serão seleccionadas para serem remontadas, ao gosto contemporâneo;
6 – Um filme para a televisão será produzido, em doze episódios, sobre a Família Real no Rio de Janeiro;
7 – A partir do 2º semestre de 2007, começaram a ser publicados mensalmente livros sobre o período, além de outros editados na época pela Imprensa Régia, que juntos irão compor a Coleção 200 anos da Chegada de D. João ao Rio;
8 – Três grandes exposições serão organizadas: sobre pintura – Nicolas Antoine Taunay, arquitectura – Grandjean de Montigny e de documentos sobre a estada da Família Real na cidade;
9 – Concurso de Monografias – Prémio D. João VI – sobre a estada de D. João e da Família Real no Rio de Janeiro e o impacto sobre a cidade. Além do prémio, a obra escolhida encerrará a Coleção de livros que a Comissão publicará;
10 – Concurso entre estudantes da 5a. à 7a. série do Ensino Fundamental das escolas da rede municipal de ensino, irá premiar o melhor desenho e a melhor redacção sobre a estada da Família Real no Rio de Janeiro.

Fonte: http://embaixada-portugal-brasil.blogspot.com/2007/01/comemoraes-sobre-vinda-da-corte.html

6.3.08

Convenção de Sintra II
Catarina e Patrícia, 7.º A

Os termos da Convenção de Sintra foram extremamente favoráveis aos franceses, apesar de terem sido derrotados em batalha. Os portugueses, postos de parte nas negociações, não aprovaram as condições acordadas na convenção, nomeadamente as que permitiam a saída das riquezas do país, sem hipótese de recuperá-las. Os protestos do general Bernardim Freire, que no dia 23 chegara ao Ramalhal, foram ignorados pelos generais ingleses. Também o governo de Londres não viu com bons olhos a saída de tanto ouro e prata que ajudaria a financiar os exércitos napoleónicos. Os três generais ingleses, Sir Hew, Sir Harry e o próprio Wellesley, acabaram por responder em tribunal pelos seus actos. As acusações contra Wellesley foram retiradas porque este se recusara, num primeiro momento, a assinar a Convenção, acabando por o fazer de modo a respeitar as ordens dos seus superiores. Após este julgamento, Wellington, o único general inglês vitorioso face às tropas napoleónicas (Sir Jonh Moore morrera na Corunha), consegue negociar um regresso ficando definitivamente no comando das operações.
Durante o mês de Setembro e princípios de Outubro ficou concluído o embarque das tropas francesas, após quase dez meses de ocupação.
Contudo, Napoleão preparava um exército de 200 mil homens para repor o domínio francês na Península Ibérica.