em Moledo, Lourinhã - I
Entretanto, D. Constança Manuel morre em 1345 e D. Pedro e D. Inês passaram a viver juntos, o que causou grande escândalo. Mais tarde, D. Pedro declararia que tinham casado secretamente. Nessa época a Igreja reconhecia o “casamento de juras”, bastando aos noivos proclamá-lo diante de testemunhas, sem necessidade da presença do padre e do consentimento dos pais.
Temendo futuras lutas entre os filhos de Pedro e de Inês (tiveram quatro filhos) e o herdeiro legítimo da coroa D. Fernando, o rei Afonso IV acabaria por condená-la à morte. Foi assassinada em Coimbra, em 1355.
Entre 1346 e 1352, D. Pedro, permaneceu longas temporadas no seu Paço da Serra de El-Rei (próximo de Atouguia da Baleia e Peniche) para se dedicar à caça e, segundo a lenda, para se encontrar mais à vontade com Inês de Castro, longe da Corte. Esta ficava num outro paço, em Moledo, que dista da Serra poucos quilómetros e a quem o príncipe visitava regularmente e aos seus filhos. A tradição oral refere que dois dos filhos de Pedro e Inês nasceram aqui, no Paço do Moledo.